Pressão das chuvas estoura galeria pluvial da Lagoa; túnel era do século passado
A PMJP informou que o túnel era do século passado e não o construído ano passado
A galeria pluvial mais antiga da Lagoa não resistiu às fortes chuvas que aconteceram nas últimas 72h, elevando uma placa de 30 cm que se chocou com o asfalto durante a noite deste sábado (16) e madrugada deste domingo (17). Como se pode ver na imagem, o asfalto ficou parcialmente destruído na rua Padre Azevedo, ao lado do 1° Batalhão de Polícia Militar.
De acordo com o Secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de João Pessoa, Diego Tavares, o estouro foi fruto do maior volume pluviométrico registrado na cidade desde 1999, 266,4 mm.
O Secretário de Infraestrutura, Cássio Andrade, disse ao WSCOM que equipe da Seinfra já está no local do acidente para consertar o asfalto danificado. Ele informou ainda que o estouro se deu na galeria construída por Saturnino no de Brito, no século passado, e não no novo túnel construído no ano anterior.
Veja imagens de alagamentos em vários bairros de JP
Em Mandacaru um muro caiu sobre uma residência
As fortes chuvas que atingem a região metropolitana de João Pessoa desde essa sexta (15) tem causado muitos transtornos aos moradores de vários bairros. O volume pluviométrico de 165 mm foi registrado pela Defesa Civil nas últimas 24 horas, mais que o dobro do esperado para abril, que é 70 mm de precipitação.
Além de vários pontos de alagamentos e alguns acidentes de trânsito, um muro caiu sobre uma residência no bairro do Mandacaru, deixando alguns feridos levemente no local.
Foram registrados alagamentos que perduraram mais que o tempo normal estipulado pela Defesa Civil, que é de 30 minutos para que a água escoe, em bairros como Bancários, Valentina, Esplanada, Bairro dos Novaes, além das Avenidas Beira-Rio e Epitácio. Municípios da região metropolitana, como Cabedelo e Santa Rita também registraram um índice pluviométrico notável.
Defesa Civil intensifica monitoramento das áreas de risco da Capital
Desde as primeiras horas deste sábado (16), a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) intensificou o monitoramento das áreas consideradas de risco da Capital por conta das chuvas. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Noé Estrela, o volume de chuva registrado nas últimas 24 horas é preocupante tendo em vista que o órgão já fica em alerta a partir dos 50 milímetros e a previsão para este domingo ainda é de mais chuvas.
Ricardo condena "farsa/golpe" de deputados e chama votação de "encenação"
Segundo o governador, o seu posicionamento se dá em defesa da democracia e da soberania popular.
Governador Ricardo Coutinho se manifestou através do TwitterO governador Ricardo Coutinho (PSB) se manifestou em sua contra no microblog Twitter, após a decisão dos deputados federais em autorizar o avanço do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ao senado.
Ricardo condenou o que chamou de farsa/golpe e declarou que o ato da votação dos parlamentares foi uma encenação. Segundo o governador, o seu posicionamento se dá em defesa da democracia e da soberania popular.
“Em respeito à democracia e à soberania popular, rejeito a encenação dos Deputados. Concordo com as aspirações do povo, condeno a farsa/golpe”, disse.
Em alusão aos parlamentares envolvidos com escândalos de corrupção, o governador salientou que o combate a corrupção só se dará “com gente sem envolvimento com essas práticas”. Antes das postagens, Ricardo republicou uma charge do cartunista Quinho, publicada pela artista Monica Iozzi.
Mercado financeiro espera que 2016 feche com inflação de 7,08%
As projeções estão acima do centro da meta de 4,5%
Instituições financeiras reduziram a projeção da inflação para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,14% para 7,08%, no sexto ajuste seguido. Para 2017, estimativa caiu de 5,95% para 5,93%, na segunda queda consecutiva. As estimativas fazem parte do boletim Focus, publicação divulgada hoje (18) pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
As projeções estão acima do centro da meta de 4,5%. A estimativa para 2016 ultrapassa também o teto da meta de inflação, que é 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.
O cálculo do mercado financeiro para a queda da economia este ano foi alterado pela 13a vez consecutiva, ao passar de 3,77% para 3,80%. Para 2017, a expectativa de crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB - a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) foi alterada de 0,30% para 0,20%.
Em um cenário de retração da economia, as instituições financeiras esperam que o BC reduza a taxa básica de juros, a Selic, este ano. A mediana das expectativas (desconsiderando os extremos nas projeções), ao final de 2016, passou de 13,75% para 13,38% ao ano. Atualmente, a Selic está 14,25% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa é que a Selic fique em 12,25% ao ano.
Taxa básica
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o BC barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi ajustada de 7,40% para 7,22% este ano.
Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,47% para 7,43%, em 2016. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi ajustada de 7,27% para 7,39%, em 2016.
A estimativa para a cotação do dólar passou de R$ 4,00 para R$ 3,80 no fim de 2016, e de R$ 4,10 para R$ 4,00, ao final do próximo ano.
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, abriu com queda de 0,02 %
O dólar comercial abriu hoje (18) em baixa um dia após a Câmara dos Deputados concluir o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que agora será analisado pelo Senado. As 9h10, a moeda estava cotada a R$ 3,513.
Após intervenção do Banco Central com um leilão de swap cambial reverso, que equivale à compra de dólar no mercado futuro, a moeda americana inverteu a tendência e passou a ser cotada em R$ 3,598, com valorização de 2,10% em relação a sexta-feira (15).
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, abriu com queda de 0,02 %, com 53.215 pontos. Na sexta-feira, encerrou com alta de 1,56%, aos 53.227 pontos.
Charliton afirma que PT e movimentos sociais continuarão nas ruas
Charliton enfatizou que “o PT e os movimentos sociais continuarão nas ruas defendendo o Estado Democrático de Direito",
O professor Charliton Machado, pré-candidato do PT a prefeito de João Pessoa e presidente licenciado do PT da Paraíba, postou em suas Redes Sociais um texto destacando que “testemunhamos um dos priores episódios da história política republicana, tendo como cenário uma casa legislativa majoritariamente pobre em representação, princípio e ética”.
Ainda no seu artigo, Charliton enfatizou que “o PT e os movimentos sociais continuarão nas ruas defendendo o Estado Democrático de Direito, disputando ideias e enfrentando a intolerância criminosa fascista da negação da política”.
Leia o texto completo:
NOSSA LUTA POR DEMOCRACIA CONTINUA (por Charliton Machado)
Nossa mensagem de luta e esperança aos que não se renderam ao cinismo, a indignação seletiva e, consequentemente, ao GOLPE! No dia de hoje (domingo) testemunhamos um dos piores episódios da história política republicana, tendo como cenário uma casa legislativa majoritariamente pobre em representação, princípios e ética. E, mais lamentavel foi evidenciar que toda onda de conspiração golpista foi patrocinada e orquestrada pelo Vice-Presidente da República, Michel Temer e o réu, Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ambos do PMDB.
De forma violenta, Temer, Cunha e a maioria de ocasião da Câmara, rasgaram a constituição em nome de acordos espúrios e interesses do empresariado, particularmente, da grande mídia. O PT e os movimentos sociais continuarão nas ruas defendendo o Estado Democrático de Direito, disputando ideias e enfrentando a intolerância criminosa fascista da negação da política.
Por fim, quero aqui registrar a minha indignação com os nove parlamentares paraibanos que votaram a favor do GOLPE. São eles: Hugo Motta, Veneziano Vital, Rômulo Gouveia, Benjamin Maranhão, Efraim Filho, Manoel Jr, Wilson Filho e Agnaldo Ribeiro. Na condição de aliados de Temer e Cunha, certamente passarão para história em suas biografias como GOLPISTAS e traidores da DEMOCRACIA do Brasil. Alguns destes já enfrentarão o peso do repúdio popular nas próximas eleições municipais. Vamos à luta, pois não haverá rendição dos lutadores e lutadoras do Brasil. AVANTE!
Temer sorri ao acompanhar votação do impeachment pela TV
O vice-presidente Michel Temer acompanhou com satisfação o andamento da votação do impeachment na Câmara.
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) passou o dia cercado de aliados que acompanhavam, do Palácio do Jaburu, a sessão que analisou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Estirados em um grande sofá de tecido bege em uma sala no subsolo da residência oficial do vice, peemedebistas vibravam a cada voto “sim” transmitido na televisão de 50 polegadas.
Ao seu lado, os ex-ministros do governo Dilma Eliseu Padilha e Henrique Alves, além dos ex-deputados Sandro Mabel e Tadeu Filipelli. Conforme avançava a votação e se confirmava o abismo de votos a favor do impeachment, aliados que trabalharam arduamente para aprovar o processo, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR), se dirigiam à residência. Após votarem, deputados também começaram a desembarcar no Palácio do Jaburu, que esperava receber dezenas de parlamentares na noite deste domingo.
Para distrair, bolos, biscoito, quibes, suco e água. Não haveria jantar formal, nem champanhe.
– Champanhe, só depois de o Senado aprovar. Não se pode comemorar por antecedência – disse um dos presentes.
Estavam todos a postos para garantir o maior número possível de votos a favor do impeachment e enfraquecer um dos pontos centrais de estratégia do governo, que consistia em forçar ausências para que a oposição não atingisse os 342 necessários. Aviões foram disponibilizados para aqueles que não conseguissem voar até a capital, mas, segundo peemedebistas, não foi preciso usá-los.
O vice-presidente Michel Temer e seu grupo assistiram de pé, em frente à TV, ao voto do deputado Bruno Araújo, que definiu a abertura do processo de impeachment. Depois, todos cumprimentaram Temer.
Nas contas do grupo de Temer, antes da votação, já haviam garantidos 373 votos a favor do impeachment. Ao lado de Temer, Eliseu Padilha acompanhou voto a voto a confirmação de cada deputado em sua planilha. Teve três surpresas agradáveis. Somente era interrompido por Michelzinho, o filho de sete anos do vice-presidente. A vice-primeira dama, Marcela Temer, não se juntou ao grupo e permaneceu no andar superior da residência durante toda a tarde com a mãe, que veio a Brasília especialmente para acompanhar o grande momento do genro.
Por cuidado, Temer decidiu não dar entrevistas.
Já a presidente Dilma Rousseff acompanhou a votação do impeachment no Palácio do Alvorada com seu principal auxiliar, o assessor especial Giles Azevedo, o ministro chefe de gabinete, Jaques Wagner, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e os governadores Tião Viana (PT- AC), Valdez Goes (PDT-AC) e Camilo Santana (PT-CE). O ex-presidente Lula passou a maior parte do dia com Dilma, mas voltou para o hotel que se transformou em seu QG pouco antes da votação. O ex-presidente retornou ao Alvorada quando 113 votos já haviam sido computados e o deputado Elizeu Dionizio (PSDB-MS) votava sim, encerrando sua fala com o jargão “tchau, querida”. Nesse momento, estavam todos calados dentro do Alvorada, concentrados, fazendo as contas dos votos.
Cardozo afirma que Dilma não irá renunciar nem fraquejar
Ministro afirmou que Dilma se pronunciará nesta segunda sobre impeachment. Neste domingo, Câmara deu aval à continuidade do processo de afastamento.
Créditos: Com G1
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, afirmou neste domingo (17) que, apesar de a Câmara ter autorizado o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a petista não pretende renunciar ao mandato nem "fraquejar".
Na noite deste domingo, os deputados federais aprovaram por 367 a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências a continuidade do processo de afastamento de Dilma da Presidência.
"Eu ouvi indagarem: ela [Dilma] vai renunciar? Ela vai de alguma forma fraquejar? Não. Uma pessoa que acredita em causas que luta por causa vai até o fim desta luta para escrever na história que ela não se acorvadou e que brigou pelo que acredita. Se ela é vítima hoje de uma ação orquestrada, cabe a ela lutar com suas forças para demonstrar à sociedade que não se abre mão da democracia que foi tão duramente conquistada", disse Cardozo.
De acordo com ele, se engana quem imagina que Dilma "se curvará" diante do resultado da votação deste domingo. "Ela lutará com todos aqueles que querem a manutenção do estado de direito", ressaltou o ministro.
Segundo o advogado-geral da União, Dilma irá se manifestar nesta segunda-feira (18) sobre a decisão da Câmara. O ministro, no entanto, não informou o horário no qual a presidente fará o pronunciamento.
Cardozo relatou que o governo recebeu com "indignação e tristeza" o resultado da votação do processo de impeachment na Câmara. O ministro enfatizou que o motivo da indignação do Palácio do Planalto é o fato de, durante a votação, a maioria dos deputados não usou como justificativa para se posicionar favoravelmente ao afastamento da presidente os motivos que sustentaram o relatório final da comissão especial que analisou o pedido de impeachment na Câmara.
"Isso nos mostra com clareza, e essa é a razão da tristeza e da indignação, que a decisão da Câmara foi puramente política, e não é isso o que nossa Constituição prescreve para o impeachment", reclamou.
O voto que decidiu foi dado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) mais de nove horas depois de iniciada a sessão deste domingo e cinco horas e meia após o início da votação. No momento em que o placar alcançou os 342 pró-impeachment, havia 127 votos contra o impeachment e seis abstenções.
Os senadores podem agora manter a decisão dos deputados e instaurar o processo ou arquivar as investigações, sem analisar o mérito das denúncias (veja como deve caminhar processo do impeachment no Senado).
O governo sofreu alguns golpes na sua articulação para tentar barrar o processo na Câmara. Mauro Lopes (PMDB-MG), exonerado da Secretaria de Aviação Civil para votar contra o impeachment, acabou votando a favor da continuidade do processo.
A Executiva do PR havia determinado que a bancada votasse contra a continuidade do processo, mas a grande maioria dos deputados do PR votou a favor do impeachment.
Por volta das 22h, quando o placar já contava quase 300 votos "sim", o líder do governo da Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), assumiu a derrota, mas disse que é "momentânea" e que não abaterá o governo.
"É uma autorização [o que está sendo votado na Câmara] que vai para o Senado. A nossa expectativa é que o país se levante. Vamos continuar lutando porque não somos de recuar e muito menos de nos deixarmos abater por essa derrota momentânea", declarou.
Líder do PSB defende saída de Dilma: "não é solução ideal, mas adequada"
Câmara discute se autoriza abertura de impeachment da presidente Dilma.
Fernando Coelho Filho, líder do PSB na Câmara dos Deputados, orientou seus correligionários a votarem em favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Ele disse que o impedimento não é ideal, mas é melhor caminho no momento. A orientação do parlamentar vai na contramão do posicionamento de uma das maiores lideranças do partido, Ricardo Coutinho, que está na capital buscando votos para Dilma.
"Pode não ser a solução ideal, mas é a solução legal, prevista, constitucional e por isso a mais adequada neste momento. O Brasil está mergulhado em graves crises: política, ética, social. E por isso eu devo dizer com a responsabilidade, tenho muito respeito à figura da presidenta, mas ela perdeu autoridade e credibilidade para liderar uma agenda mínima que tire o país desta situação", declarou Coelho Filho.
A sessão que vota a admissibilidade do processo de impeachment da presidente teve início às 14h e, para seguir ao Senado, precisa de no mínimo 342 votos dos 513 deputados federais.
Cientistas políticos criticam argumentos de deputados em votação do impeachment
Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários
Cientistas políticos criticaram a argumentação de deputados na sessão do plenário da Câmara que votou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários. A sessão foi marcada pela presença de cartazes, bandeiras, hino e gritos de guerra.
Com 367 votos a favor (mais de dois terços dos 513 deputados), 137 contra, sete abstenções e duas ausências, o parecer pela instauração do processo de impeachment foi aprovado nesse domingo (17) na Câmara dos Deputados. Agora cabe ao Senado decidir se processa e julga a presidenta.
“Acho estarrecedor, em um país republicano, que tem princípios de laicidade do Estado, levantar argumentos religiosos e a família. Pouquíssimos levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”, disse a professora do Departamento de Ciência Política e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marlise Matos.
A professora destaca que há uma leitura estranha do que seja o interesse democrático. “Há pessoas caricatas, como [o deputado Jair] Bolsonaro, que não contam. Mas deveria ser pedagógico, fica muito claro que o problema não é a presidenta Dilma Rousseff, o PT. Temos um problema muito mais sério, mais grave. Ficou explícita a falência do sistema representativo brasileiro”, argumentou Marlise.
Para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Jorge Almeida, em nenhum momento ficou caracterizado o crime por parte da presidenta Dilma Rousseff. “Raros foram os parlamentares pró-impeachment que argumentaram a existência de crime de responsabilidade. Falaram sobre questões econômicas, políticas, sociais, religiosas, lembraram as famílias e os próprios familiares. Isso mostra a fraqueza desse argumento e que foi realmente um julgamento político”.
Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), disse que para muitos brasileiros foi um choque conhecer o Parlamento. “Ele é muito ruim, muito desqualificado. É muito assustadora a qualidade dos nossos deputados. Os nossos parlamentares são muito ruins, mas o baixo clero é muito inferior. Não é programático, não é ideológico”.
Por sua vez, o professor do programa de pós-graduação de ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Gonzalez, diz que cada um está aproveitando seus 30 segundos de fama. “Porque é bom lembrar que, fora poucas lideranças, a maioria tem poucas oportunidades de aparecer na mídia nacional. É a oportunidade que os deputados pouco conhecidos têm, e vale qualquer tipo de manifestação”.
Mudanças imediatas
Para o professor da UFRGS, as manifestações dos deputados precisam ser mais moderadas, pois estão fazendo um discurso comum de que essa votação muda o país. “Essa votação não só não muda o país, como os nossos representantes deveriam temperar os discurso com um pouco de racionalidade”.
Gonzalez observou que os discursos exaltados podem acender algum tipo de expectativa que não pode ser entregue à população. “A inflação não vai baixar amanhã, o [vice-presidente, Michel] Temer não vai assumir amanhã. Dessa forma, se joga uma expectativa que não pode ser cumprida”.
O professor diz que o país passará por mais um período tumultuado até o processo de julgamento da presidenta no Senado. “Não há garantia de que a partir de amanhã haja um país pacificado, vão se exaltar mais ainda. Nesse meio tempo, os partidos que são situação passarão a oposição”, lembrou.
Alto quórum
Ao contrário do que muitos imaginavam, apenas dois dos 513 deputados que compõem a Câmara se ausentaram da votação sobre a abertura do processo de impeachment. Compareceram para a votação 511 deputados.
De acordo com Ortellado, a presença em massa dos parlamentares já era aguardada na votação. “Era esperado, porque há muita pressão popular para os deputados irem. Acho que não houve nenhuma grande surpresa”. Os dois faltosos são Anibal Gomes (PMDB-CE), que estaria com problema de saúde, e a deputada Clarisse Garotinho (PR-RJ), que está na 35ª semana de gravidez e apresentou atestado médico.
O professor da UFRGS acredita que, em um momento de polarização, um abandono do plenário seria difícil de ser justificado. “Não só o deputado está perdendo sua visibilidade, como vai ser condenado por ter fugido da raia”.
Para Jorge Almeida, da UFBA, a presença maciça de deputados na votação na Câmara foi fruto da cooptação, distribuição de recursos e de cargos. “Foi um processo muito rebaixado do ponto de vista político. O Congresso virou uma feira de varejo. Grande parte dos votos foi fruto de interesses particulares”.
Segundo o professor, uma reforma política deveria inserir a possibilidade de destituição do presidente da República. “Já houve um ataque à democracia. A legislação tem uma falha porque não traz a possibilidade de destituição do presidente por vontade popular, por plebiscito”.
Impactos
Para os cientistas políticos, o impeachment é um instrumento legítimo que, no entanto, deixa traumas em uma sociedade democrática.
“Ele deve ser usado muito excepcionalmente, porque já é um trauma quando utilizado dentro do previsto, dentro da lei. A lei do impeachment é muito aberta, ela permite que uma coisa muito pequena, como as pedaladas fiscais, sejam utilizadas para conduzir o processo. Isso deixa uma marca muito ruim para a democracia brasileira. No processo do [ex-presidente] Collor, a gente não tinha o Congresso tão rachado, a sociedade dividida, além disso, a acusação era mais sólida”, diz o professor Ortellado, da USP.
A decisão da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pode ampliar a divisão da sociedade brasileira, acrescenta Ortellado. “Essa polarização está sendo construída com base de sentimentos. As pessoas aderem a uma visão de grupo que está pronta. Não existem visões intermediárias. Enquanto não mudarmos a nossa forma de ver a política, de maneira mais ponderada, não vamos sair dessa situação. Não há solução boa, qualquer lado que perder vai se sentir lesado”.
Segundo Marlise Matos, “o processo mostra fragilidade no processo democrático no Brasil”. A professora vê riscos para democracia brasileira e projeta um cenário de retrocesso e perdas de diretos sociais no Congresso. “O risco desse cenário é de uma agenda de retrocesso. Esse congresso, assim que eleito, começou a pautar propostas de regressão. A gente vai ter que conviver com uma agenda de retrocesso de direitos sociais”, comenta.
“Utilizou-se de um sentimento muito forte, que é a indignação com a corrupção. E a campanha Fora Dilma! explorou de forma muito bem-sucedida essa indignação. Por outro lado, se explorou de forma muito profunda a questão do golpe. Esse recurso que o governo usou para se defender gerou uma polarização muito generalizada na população brasileira. Estamos falando de 30% da Câmara dos Deputados e 30% da população, e isso vai fazer com que essas pessoas se sintam subtraídas, com sentimento de ter sua presidenta eleita subtraída do cargo”, disse Matos.
Próximos passos
Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19), lido no plenário da Casa. Amanhã (19), os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril na quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).
Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.
De acordo com a professora da UFMG, ainda são necessárias provas para que o processo tenha legitimidade. “Há que se provar o crime de responsabilidade. Esse debate não foi feito em nenhuma circunstância. Quero ver a prova cabal dos crimes de responsabilidade atribuídos a Dilma para que se deponha uma presidenta democraticamente eleita. Acredito que haverá mais serenidade e atenção aos fatos nos próximos julgamentos”, disse.
Falta de legitimidade
O prosseguimento do processo, disse Jorge Almeida, foi viabilizado porque, além da crise econômica e das denúncias de corrupção, Dilma negou todas as promessas de campanha que foram feitas, o que levou à perda de legitimidade política do mandato. “Isso, considerando a legislação brasileira, não é elemento para gerar impeachment, mas é um elemento importante para compreender a situação política”.
Segundo o professor da UFBA, tudo indica que a decisão da Câmara será seguida pelo Senado, o que implica colocar no poder outro presidente sem legitimidade. “O que vai implicar que o [vice-presidente] Michel Temer vai assumir a Presidência da República. Isso não vai resolver nenhum problema nacional porque Temer, além do questionamento sobre a legalidade do mandato, incorre nos mesmos problemas de Dilma".
“Se houve perda de legitimidade de Dilma por não ter cumprido as promessas, Temer nunca teve essa legitimidade. O Brasil vai entrar em um período complicado”, afirmou Almeida, acrescentando que o governo Dilma não trouxe conquistas concretas e que há o risco de retrocessos maiores em termos de conquistas históricas de trabalhadores.
FHC aprova golpe, mas diz que é violento e agride a vontade do povo
FHC disse que o processo de impeachment é "violento", porque "combate a vontade do povo".
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se manifestou nesta segunda-feira, 18, sobre a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara nesse domingo, 17.
Durante participação em evento da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas, FHC disse que o processo de impeachment é "violento", porque "combate a vontade do povo".
Ao comparar a situação de Dilma com a do ex-presidente Fernando Collor, FHC disse que na época, havia o temor sobre as consequências para democracia". No entanto, segundo ele, o mesmo temor não é necessário hoje. "No caso de Collor, não houve consequências negativas para democracia. Não creio que haja riscos implícitos para a democracia", disse o ex-presidente.
O ex-presidente enfatizou ainda a perda da força política do militares e elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal. "Hoje não sabemos os nomes dos militares, mas sabemos os nomes dos ministros da Corte Suprema. O país começa a dar importância para os ritos legais. Estamos realmente construindo um estado democrático de direito", afirmou.
Deputados paraibanos comemoram avanço do impeachment e culpam crise por voto
Aguinaldo Ribeiro foi o único que demonstrou estar contrariado com a posição
Dos 12 deputados que compõem a bancada paraibana na Câmara Federal, 9 votaram a favor do avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ao Senado. Em discurso, os parlamentares disseram ter votado a favor do povo e seguindo o posicionamento dos seus partidos.
Dentre os que votaram a favor, Aguinaldo Ribeiro foi o único que demonstrou estar contrariado com a posição. Em seu discurso, Aguinaldo afirmou a sua posição em favor da democracia, mas salientou ser líder do partido e ter que seguir a decisão da maioria.
O posicionamento das outras lideranças não foi surpresa. Apesar de não ter revelado seu posicionamento até o ultimo momento, Wellington Roberto manteve a decisão do PR, que não manifestou em nenhum momento o desejo de sair da base do governo Dilma.
Logo após a votação, os paraibanos que votaram a favor do governo comemoraram o resultado da votação, que também repercutiu com políticos paraibanos.
Veja algunas manifestações de paraibanos:
O Brasil já está cansado de sucessivos escândalos e da crise econômica e política. E por conta disso, não existe possibilidade da presidente continuar no poder. A população foi às ruas cobrando mudanças e essas mudanças começarão a ser feitas com a aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma”,
Wilson Filho
“Sei o quanto é traumático interromper um mandato, mas não poderíamos permitir que o nosso País continuasse mergulhado numa enorme crise econômica, política, mora e ética”
Pedro Cunha Lima
“Não existem condições da presidente continuar no cargo diante dessa crise sem precedentes que enfrentamos no País. São milhares de desempregados diante de um plano econômico desastroso. Essa decisão da Câmara apenas reforça o desejo de mudança da população que não aguenta mais ser penalizada”
Benjamin Maranhão
“A votação da Câmara mostra que os nossos representantes não concordam com o que foi feito pelo Governo do PT”
Tovar Correia
“Os nossos representantes na Câmara mostraram que a democracia sempre será mais forte do que um partido ou pessoas. O Brasil não pode continuar como está”.
Confira como votou cada deputado na sessão que aprovou o impeachment de Dilma
Foram 367 votos favoráveis ao impeachment de Dilma; 137 contrários; sete abstenções e duas ausências.
Com o voto do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), às 23h07 deste domingo (17), o número de votos favoráveis ao pedido de abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) atingiu os 342 necessários para autorizar o julgamento da presidente da República pelo Senado Federal. A proposta foi aprovada, antes mesmo do final da votação, no Plenário Ulysses Guimarães.
Bruno Araújo já ocupou, na Câmara, o cargo de líder da Minoria, que equivale a líder da oposição.
A marca foi celebrada pelos parlamentares pró-impeachment, que gritaram e entoaram palavras de ordem. Esses gritos de comemoração aconteceram a cada voto favorável, especialmente no caso de dissidentes de partidos aliados a Dilma.
Agora, caberá ao Senado julgar a denúncia contra a presidente. Uma eventual condenação no Plenário daquela Casa retira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito anos.
Às 23h47, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decretou o resultado final. A oposição conseguiu o placar 367 votos "Sim" para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A situação obteve 137 votos contrários. Foram registradas ainda sete abstenções e duas ausências, em Plenário.
A Sessão A sessão começou com tumulto e discussão entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha e deputados governistas. Cunha chegou a pedir que seguranças retirassem os deputados Paulo Teixeira e Orlando Silva. Deputados favoráveis e contra o impeachment trocaram empurrões. Uma faixa com a inscrição "Fora Cunha" chegou a ser aberta atrás da Mesa Diretora. Mas, o presidente pediu a retirada.
Em seguida, o relator do processo de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), defendeu a abertura do procedimento e argumentou haver “fatos gravíssimos, que atentam contra a Constituição”.
“É hoje, agora nesse parlamento, que vamos dar uma resposta à população brasileira. Fortalecendo ainda mais a nossa democracia. Minha resposta já é conhecida e não foi uma escolha sem fato legal. Há fatos gravíssimos, que atentam contra a Constituição, contra essa casa, contra as finanças públicas, contra a transparência e contra o país”, disse Jovair.
Em seguida, os líderes partidários orientaram as respectivas bancadas. O primeiro a subir à tribuna foi Leonardo Picciani, do PMDB, que orientou pelo voto ‘Sim’, favorável ao afastamento de Dilma Rousseff. “A bancada do PMDB tomou essa decisão por entender que as circunstâncias políticas que o país vive hoje, que as circunstâncias que levaram ao início do processo estariam preenchidas integralmente. [...] Jamais imaginei que a minha geração viveria esse momento novamente”, disse
O líder do PT, Afonso Florence, defendeu a legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff. "Essa votação que buscava se lastrear no discursos anticorrupção perdeu sua legitimidade [...] Esse impeachment não tem crime de responsabilidade. Esse impeachment é golpe. Esse relatório é do golpe. Essa defesa do impeachment de que o Brasil vai melhorar pretende jogar o Brasil na incerteza porque os regimes de exceção se iniciam nesse discurso."
O líder do PSDB, Antônio Imbassahy, responsabilizou Dilma pela crise vivida pelo Brasil e disse que ela mentiu para o país, portanto, defender o impeachment será entrar para a história "pela porta da frente". “Hoje é o dia decisivo, em que vamos escolher o Brasil que queremos daqui para frente. Pelo voto dado, seremos marcados e julgados para sempre”, discursou.
Os paraibanos Aguinaldo Ribeiro e Wilson Filho discursaram pelas lideranças do PP e PTB, respectivamente. Os dois elogiaram a pessoa da presidente Dilma Rousseff, mas ressaltaram que situação era favorável ao afastamento da presidente da República.
Votação O presidente Eduardo Cunha iniciou a votação, em turno único, por volta das 17h40. A ordem de chamada no plenário da Câmara foi estabelecida antecidamente por Cunha, e validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As bancadas estaduais vão se alternar na votação. Os primeiros a serem chamados serão os deputados de Roraima, todos em ordem alfabética. Depois, será a vez de todos do Rio Grande do Sul, também em ordem alfabética.
A alternância entre um estado mais ao Norte e um mais ao Sul, então, se inverte. Depois do Rio Grande do Sul, serão chamados os deputados de Santa Catarina, seguidos pelos do Amapá. E aí novamente um estado do Norte (o Pará) ganha a vez. O esquema se repete até o final.
Os deputados federais da Paraíba estarão no último bloco de votação.
Acompanhe abaixo os votos dos parlamentares por bancada:
Roraima ABEL MESQUITA JR. (DEM) - SIM CARLOS ANDRADE (PHS) - SIM EDIO LOPES (PR) - NÃO HIRAN GONÇALVES (PP) - SIM JHONATAN DE JESUS (PRB) - SIM MARIA HELENA (PSB) - SIM REMÍDIO MONAI (PR) - SIM SHÉRIDAN (PSDB) - SIM
Rio Grande do Sul AFONSO HAMM (PP) - SIM AFONSO MOTTA (PDT) - NÃO ALCEU MOREIRA (PMDB) - SIM BOHN GASS (PT) - NÃO CARLOS GOMES (PRB) - SIM COVATTI FILHO (PP) - SIM DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZ (PSD) - SIM DARCÍSIO PERONDI (PMDB) - SIM GIOVANI CHERINI (PDT) - SIM HEITOR SCHUCH (PSB) - SIM HENRIQUE FONTANA (PT) - NÃO JERÔNIMO GOERGEN (PP) - SIM JOÃO DERLY (REDE) - SIM JOSÉ FOGAÇA* (PMDB) - SIM JOSÉ OTÁVIO GERMANO (PP) - SIM JOSE STÉDILE (PSB) - SIM LUIS CARLOS HEINZE (PP) - SIM LUIZ CARLOS BUSATO (PTB) - SIM MARCO MAIA (PT) - NÃO MARCON (PT) - NÃO MARIA DO ROSÁRIO (PT) - NÃO MAURO PEREIRA* (PMDB) - SIM NELSON MARCHEZAN JUNIOR (PSDB) - SIM ONYX LORENZONI (DEM) - SIM OSMAR TERRA (PMDB) - SIM PAULO PIMENTA (PT) - NÃO PEPE VARGAS (PT) - NÃO POMPEO DE MATTOS (PDT) - ABSTENÇÃO RENATO MOLLING (PP) - SIM RONALDO NOGUEIRA (PTB) - SIM SÉRGIO MORAES (PTB) - SIM
Santa Catarina CARMEN ZANOTTO (PPS) - SIM CELSO MALDANER (PMDB) - SIM CESAR SOUZA (PSD) - SIM DÉCIO LIMA (PT) - NÃO ESPERIDIÃO AMIN (PP) - SIM GEOVANIA DE SÁ (PSDB) - SIM JOÃO PAULO KLEINÜBING (PSD) - SIM JOÃO RODRIGUES (PSD) - SIM JORGE BOEIRA (PP) - SIM JORGINHO MELLO (PR) - SIM MARCO TEBALDI (PSDB) - SIM MAURO MARIANI (PMDB) - SIM PEDRO UCZAI (PT) - NÃO ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA (PMDB) - SIM RONALDO BENEDET (PMDB) - SIM VALDIR COLATTO (PMDB) - SIM
Amapá ANDRÉ ABDON (PP) - SIM CABUÇU BORGES (PMDB) - SIM JANETE CAPIBERIBE (PSB) - NÃO JOZI ARAÚJO (PTN) - NÃO MARCOS REATEGUI (PSD) - SIM PROFESSORA MARCIVANIA (PCdoB) - NÃO ROBERTO GÓES (PDT) - NÃO VINICIUS GURGEL (PR) - ABSTENÇÃO
Pará ARNALDO JORDY (PPS) - SIM BETO FARO (PT) - NÃO BETO SALAME (PP) - ABSTENÇÃO DELEGADO ÉDER MAURO (PSD) - SIM EDMILSON RODRIGUES (PSOL) - NÃO ELCIONE BARBALHO (PMDB) - NÃO FRANCISCO CHAPADINHA (PTN) - SIM HÉLIO LEITE (DEM) - SIM JOAQUIM PASSARINHO (PSD) - SIM JOSÉ PRIANTE (PMDB) - SIM JOSUÉ BENGTSON (PTB) - SIM JÚLIA MARINHO (PSC) - SIM LÚCIO VALE (PR) - NÃO NILSON PINTO (PSDB) - SIM SIMONE MORGADO (PMDB) - NÃO WLADIMIR COSTA (SD) - SIM ZÉ GERALDO (PT) - NÃO
Paraná ALEX CANZIANI (PTB) - SIM ALFREDO KAEFER (PSL) - SIM ALIEL MACHADO (REDE) - NÃO ASSIS DO COUTO (PDT) - NÃO CHRISTIANE DE SOUZA YARED (PR) - SIM DIEGO GARCIA (PHS) - SIM DILCEU SPERAFICO (PP) - SIM ENIO VERRI (PT) - NÃO EVANDRO ROMAN (PSD) - SIM FERNANDO FRANCISCHINI (SD) - SIM GIACOBO (PR) - SIM HERMES PARCIANELLO (PMDB) - SIM JOÃO ARRUDA (PMDB) - SIM LEANDRE (PV) - SIM LEOPOLDO MEYER (PSB) - SIM LUCIANO DUCCI (PSB) - SIM LUIZ CARLOS HAULY (PSDB) - SIM LUIZ NISHIMORI (PR) - SIM MARCELO BELINATI (PP) - SIM NELSON MEURER (PP) - SIM NELSON PADOVANI* (PSDB) - SIM OSMAR SERRAGLIO (PMDB) - SIM PAULO MARTINS* (PSDB) - SIM RICARDO BARROS (PP) - SIM RUBENS BUENO (PPS) - SIM SANDRO ALEX (PSD) - SIM SERGIO SOUZA (PMDB) - SIM TAKAYAMA (PSC) - SIM TONINHO WANDSCHEER (PROS) - SIM ZECA DIRCEU (PT) - NÃO
Mato Grosso do Sul CARLOS MARUN (PMDB) - SIM DAGOBERTO (PDT) - NÃO ELIZEU DIONIZIO* (PSDB) - SIM GERALDO RESENDE (PSDB) - SIM MANDETTA (DEM) - SIM TEREZA CRISTINA (PSB) - SIM VANDER LOUBET (PT) - NÃO ZECA DO PT (PT) - NÃO
Distrito Federal ALBERTO FRAGA (DEM) - SIM AUGUSTO CARVALHO (SD) - SIM ERIKA KOKAY (PT) - NÃO IZALCI (PSDB) - SIM LAERTE BESSA (PR) - SIM ROGÉRIO ROSSO (PSD) - SIM RONALDO FONSECA (PROS) - SIM RÔNEY NEMER (PP) - SIM
Acre ALAN RICK (PRB) - SIM ANGELIM (PT) - NÃO CÉSAR MESSIAS (PSB) - NÃO FLAVIANO MELO (PMDB) - SIM JÉSSICA SALES (PMDB) - SIM LEO DE BRITO (PT) - NÃO ROCHA (PSDB) - SIM SIBÁ MACHADO (PT) - NÃO
São Paulo ALEX MANENTE (PPS) - SIM ALEXANDRE LEITE (DEM) - SIM ANA PERUGINI (PT) - NÃO ANDRES SANCHEZ (PT) - NÃO ANTONIO BULHÕES (PRB) - SIM ARLINDO CHINAGLIA (PT) - NÃO ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB) - SIM ARNALDO JARDIM (PPS) - SIM BALEIA ROSSI (PMDB) - SIM BETO MANSUR (PRB) - SIM BRUNA FURLAN (PSDB) - SIM BRUNO COVAS (PSDB) - SIM CAPITÃO AUGUSTO (PR) - SIM CARLOS SAMPAIO (PSDB) - SIM CARLOS ZARATTINI (PT) - NÃO CELSO RUSSOMANNO (PRB) - SIM DR. SINVAL MALHEIROS (PTN) - SIM DUARTE NOGUEIRA (PSDB) - SIM EDINHO ARAÚJO (PMDB) - SIM EDUARDO BOLSONARO (PSC) - SIM EDUARDO CURY (PSDB) - SIM ELI CORRÊA FILHO (DEM) - SIM EVANDRO GUSSI (PV) - SIM FAUSTO PINATO (PP) - SIM FLAVINHO (PSB) - SIM FLORIANO PESARO (PSDB) - SIM GILBERTO NASCIMENTO (PSC) - SIM GOULART (PSD) - SIM GUILHERME MUSSI (PP) - SIM HERCULANO PASSOS (PSD) - SIM IVAN VALENTE (PSOL) - NÃO JEFFERSON CAMPOS (PSD) - SIM JOÃO PAULO PAPA (PSDB) - SIM JORGE TADEU MUDALEN (DEM) - SIM JOSÉ MENTOR (PT) - NÃO KEIKO OTA (PSB) - SIM LUIZ LAURO FILHO (PSB) - SIM LUIZA ERUNDINA (PSOL) - NÂO MAJOR OLIMPIO (SD) - SIM MARA GABRILLI (PSDB) - SIM MARCELO SQUASSONI (PRB) - SIM MARCIO ALVINO (PR) - SIM MIGUEL HADDAD (PSDB) - SIM MIGUEL LOMBARDI (PR) - SIM MILTON MONTI (PR) - SIM MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (DEM) - SIM NELSON MARQUEZELLI (PTB) - SIM NILTO TATTO (PT) - NÃO ORLANDO SILVA (PCdoC) - NÃO PAULO FREIRE (PR) - SIM PAULO MALUF (PP) - SIM PAULO PEREIRA DA SILVA (Paulinho da Força - SD) - SIM PAULO TEIXEIRA (PT) - NÃO PR. MARCO FELICIANO (PSC) - SIM RENATA ABREU (PTN) - SIM RICARDO IZAR (PP) - SIM RICARDO TRIPOLI (PSDB) - SIM ROBERTO ALVES (PRB) - SIM ROBERTO DE LUCENA (PV) - SIM RODRIGO GARCIA (DEM) - SIM SAMUEL MOREIRA (PSDB) - SIM SÉRGIO REIS (PRB) - SIM SILVIO TORRES (PSDB) - SIM TIRIRICA (PR) - SIM VALMIR PRASCIDELLI (PT) - NÃO VANDERLEI MACRIS (PSDB) - SIM VICENTE CANDIDO (PT) - NÃO VICENTINHO (PT) - NÃO VINICIUS CARVALHO (PRB) - SIM VITOR LIPPI (PSDB) - SIM
Maranhão ALBERTO FILHO (PMDB) - SIM ALUISIO MENDES (PTN) - NÃO ANDRÉ FUFUCA (PP) - SIM CLEBER VERDE (PRB) - SIM ELIZIANE GAMA (PPS) - SIM HILDO ROCHA (PMDB) - SIM JOÃO CASTELO (PSDB) - SIM JOÃO MARCELO SOUZA (PMDB) - NÃO JOSÉ REINALDO (PSB) - SIM JUNIOR MARRECA (PEN) - NÃO JUSCELINO FILHO (DEM) - SIM PEDRO FERNANDES (PTB) - NÃO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (PCdoB) - NÃO SARNEY FILHO (PV) - SIM VICTOR MENDES (PSD) - SIM WALDIR MARANHÃO (PP) - NÃO WEVERTON ROCHA (PDT) - NÃO ZÉ CARLOS (PT) - NÃO
Ceará ADAIL CARNEIRO (PP) - SIM ANÍBAL GOMES (PMDB) - AUSENTE ARIOSTO HOLANDA* (PDT) - NÃO ARNON BEZERRA (PTB) - NÃO CABO SABINO (PR) - SIM CHICO LOPES (PCdoB) - NÃO DANILO FORTE (PSB) - SIM DOMINGOS NETO (PSD) - NÃO GENECIAS NORONHA (SD) - SIM GORETE PEREIRA (PR) - ABSTENÇÃO JOSÉ AIRTON CIRILO (PT) - NÃO JOSÉ GUIMARÃES (PT) - NÃO LEÔNIDAS CRISTINO (PDT) - NÃO LUIZIANNE LINS (PT) - NÃO MACEDO (PP) - NÃO MORONI TORGAN (DEM) - SIM MOSES RODRIGUES (PMDB) - SIM ODORICO MONTEIRO (PROS) - NÃO RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB) - SIM RONALDO MARTINS (PRB) - SIM VICENTE ARRUDA* (PDT) - NÃO VITOR VALIM (PMDB) - SIM
Rio de Janeiro ALESSANDRO MOLON (REDE) - NÃO ALEXANDRE SERFIOTIS (PMDB) - SIM ALEXANDRE VALLE (PR) - SIM ALTINEU CÔRTES (PMDB) - SIM AROLDE DE OLIVEIRA (PSC) - SIM AUREO (SD) - SIM BENEDITA DA SILVA (PT) - NÃO CABO DACIOLO (PTdoB) - SIM CELSO PANSERA (PMDB) - NÃO CHICO ALENCAR (PSOL) - NÃO CHICO D'ANGELO (PT) - NÃO CLARISSA GAROTINHO (PR) - AUSENTE CRISTIANE BRASIL (PTB) - SIM DELEY (PTB) - SIM DR. JOÃO (PR) - SIM EDUARDO CUNHA (PMDB) - SIM EZEQUIEL TEIXEIRA (PTN) - SIM FELIPE BORNIER (PROS) - SIM FERNANDO JORDÃO (PMDB) - SIM FRANCISCO FLORIANO (DEM) - SIM GLAUBER BRAGA (PSOL) - NÃO HUGO LEAL (PSB) - SIM INDIO DA COSTA (PSD) - SIM JAIR BOLSONARO (PSC) - SIM JANDIRA FEGHALI (PCdoB) - NÃO JEAN WYLLYS (PSOL) - NÃO JULIO LOPES (PP) - SIM LEONARDO PICCIANI (PMDB) - NÃO LUIZ CARLOS RAMOS (PTN) - SIM LUIZ SÉRGIO (PT) - NÃO MARCELO MATOS (PHS) - SIM MARCO ANTÔNIO CABRAL (PMDB) - SIM MARCOS SOARES (DEM) - SIM MIRO TEIXEIRA (REDE) - SIM OTAVIO LEITE (PSDB) - SIM PAULO FEIJÓ (PR) - SIM PEDRO PAULO (PMDB) - SIM ROBERTO SALES (PRB) - SIM RODRIGO MAIA (DEM) - SIM ROSANGELA GOMES (PRB) - SIM SERGIO ZVEITER (PMDB) - SIM SIMÃO SESSIM (PP) - SIM SORAYA SANTOS (PMDB) - SIM SÓSTENES CAVALCANTE (DEM) - SIM WADIH DAMOUS* (PT) - NÃO WASHINGTON REIS (PMDB) - SIM
Espírito Santo CARLOS MANATO (SD) - SIM DR. JORGE SILVA (PHS) - SIM EVAIR DE MELO (PV) - SIM GIVALDO VIEIRA (PT) - NÃO HELDER SALOMÃO (PT) - NÃO LELO COIMBRA (PMDB) - SIM MARCUS VICENTE (PP) - SIM MAX FILHO (PSDB) - SIM PAULO FOLETTO (PSB) - SIM SERGIO VIDIGAL (PDT) - SIM
Piauí ASSIS CARVALHO (PT) - NÃO ÁTILA LIRA (PSB) - SIM CAPITÃO FÁBIO ABREU (PTB) - NÃO HERÁCLITO FORTES (PSB) - SIM IRACEMA PORTELLA (PP) - SIM JÚLIO CESAR (PSD) - SIM MARCELO CASTRO (PMDB) - NÃO PAES LANDIM (PTB) - NÃO REJANE DIAS (PT) - NÃO RODRIGO MARTINS (PSB) - SIM
Rio Grande do Norte ANTÔNIO JÁCOME (PTN) - SIM BETO ROSADO (PP) - SIM FÁBIO FARIA (PSD) - SIM FELIPE MAIA (DEM) - SIM RAFAEL MOTTA (PSB) - SIM ROGÉRIO MARINHO (PSDB) - SIM WALTER ALVES (PMDB) - SIM ZENAIDE MAIA (PR) - NÃO
Minas Gerais ADELMO CARNEIRO LEÃO* (PT) - NÃO AELTON FREITAS (PR) - NÃO BILAC PINTO (PR) - SIM BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB) - SIM BRUNNY (PR) - NÃO CAIO NARCIO (PSDB) - SIM CARLOS MELLES (DEM) - SIM DÂMINA PEREIRA (PSL) - SIM DELEGADO EDSON MOREIRA (PR) - SIM DIEGO ANDRADE (PSD) - SIM DIMAS FABIANO (PP) - SIM DOMINGOS SÁVIO (PSDB) - SIM EDUARDO BARBOSA (PSDB) - SIM EROS BIONDINI (PROS) - SIM FÁBIO RAMALHO (PMDB) - SIM FRANKLIN LIMA (PP) - SIM GABRIEL GUIMARÃES (PT) - NÃO GEORGE HILTON (PROS) - NÃO JAIME MARTINS (PSD) - SIM JÔ MORAES (PCdoB) - NÃO JÚLIO DELGADO (PSB) - SIM LAUDIVIO CARVALHO (SD) - SIM LEONARDO MONTEIRO (PT) - NÃO LEONARDO QUINTÃO (PMDB) - SIM LINCOLN PORTELA (PRB) - SIM LUIS TIBÉ (PTdoB) - SIM LUIZ FERNANDO FARIA (PP) - SIM MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO (PR) - SIM MARCELO ARO (PHS) - SIM MARCOS MONTES (PSD) - SIM MARCUS PESTANA (PSDB) - SIM MARGARIDA SALOMÃO (PT) - NÃO MÁRIO HERINGER (PDT) - SIM MAURO LOPES (PMDB) - SIM MIGUEL CORRÊA (PT) - NÃO MISAEL VARELLA (DEM) - SIM NEWTON CARDOSO JR (PMDB) - SIM ODELMO LEÃO (PP) - SIM PADRE JOÃO (PT) - NÃO PATRUS ANANIAS (PT) - NÃO PAULO ABI-ACKEL (PSDB) - SIM RAQUEL MUNIZ (PSD) - SIM REGINALDO LOPES (PT) - NÃO RENZO BRAZ (PP) - SIM RODRIGO DE CASTRO (PSDB) - SIM RODRIGO PACHECO (PMDB) - SIM SARAIVA FELIPE (PMDB) - SIM STEFANO AGUIAR (PSD) - SIM SUBTENENTE GONZAGA (PDT) - SIM TENENTE LÚCIO (PSB) - SIM TONINHO PINHEIRO (PP) - SIM WELITON PRADO (PMB) - SIM ZÉ SILVA (SD) - SIM
Bahia AFONSO FLORENCE (PT) - NÃO ALICE PORTUGAL (PCdoB) - NÃO ANTONIO BRITO (PSD) - NÃO ANTONIO IMBASSAHY (PSDB) - SIM ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PPS) - SIM BACELAR (PTN) - NÃO BEBETO (PSB) - NÃO BENITO GAMA (PTB) - SIM CACÁ LEÃO (PP) - ABSTENÇÃO CAETANO (PT) - NÃO CLAUDIO CAJADO (DEM) - SIM DANIEL ALMEIDA (PCdoB) - NÃO DAVIDSON MAGALHÃES* (PCdoB) - NÃO ELMAR NASCIMENTO (DEM) - SIM ERIVELTON SANTANA (PEN) - SIM FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR (PDT) - NÃO FERNANDO TORRES* (PSD) - NÃO IRMÃO LAZARO (PSC) - SIM JOÃO CARLOS BACELAR (PR) - NÃO JOÃO GUALBERTO (PSDB) - SIM JORGE SOLLA (PT) - NÃO JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM) - SIM JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PR) - NÃO JOSÉ NUNES (PSD) - NÃO JOSÉ ROCHA (PR) - NÃO JUTAHY JUNIOR (PSDB) - SIM LUCIO VIEIRA LIMA (PMDB) - SIM MÁRCIO MARINHO (PRB) - SIM MÁRIO NEGROMONTE JR. (PP) - ABSTENÇÃO MOEMA GRAMACHO (PT) - NÃO PAULO AZI (DEM) - SIM PAULO MAGALHÃES (PSD) - NÃO ROBERTO BRITTO (PP) - NÃO RONALDO CARLETTO (PP) - NÃO SÉRGIO BRITO (PSD) - NÃO TIA ERON (PRB) - SIM ULDURICO JUNIOR (PV) - SIM VALMIR ASSUNÇÃO (PT) - NÃO WALDENOR PEREIRA (PT) - NÃO
Paraíba AGUINALDO RIBEIRO (PP) - SIM BENJAMIN MARANHÃO (SD) - SIM DAMIÃO FELICIANO (PDT) - NÃO EFRAIM FILHO (DEM) - SIM HUGO MOTTA (PMDB) - SIM LUIZ COUTO (PT) - NÃO MANOEL JUNIOR (PMDB) - SIM PEDRO CUNHA LIMA (PSDB) - SIM RÔMULO GOUVEIA (PSD) - SIM VENEZIANO VITAL DO RÊGO (PMDB) - SIM WELLINGTON ROBERTO (PR) - NÃO WILSON FILHO (PTB) - SIM
Pernambuco ADALBERTO CAVALCANTI (PTB) - NÃO ANDERSON FERREIRA (PR) - SIM ANDRÉ DE PAULA (PSD) - SIM AUGUSTO COUTINHO* (SD) - SIM BETINHO GOMES (PSDB) - SIM BRUNO ARAÚJO (PSDB) - SIM - (VOTO 342) DANIEL COELHO (PSDB) - SIM DANILO CABRAL (PSB) - SIM EDUARDO DA FONTE (PP) - SIM FERNANDO COELHO FILHO (PSB) - SIM GONZAGA PATRIOTA (PSB) - SIM JARBAS VASCONCELOS (PMDB) - SIM JOÃO FERNANDO COUTINHO (PSB) - SIM JORGE CÔRTE REAL (PTB) - SIM KAIO MANIÇOBA (PMDB) - SIM LUCIANA SANTOS (PCdoB) - NÃO MARINALDO ROSENDO (PSB) - SIM MENDONÇA FILHO (DEM) - SIM PASTOR EURICO (PHS) - SIM RICARDO TEOBALDO (PTN) - NÃO SEBASTIÃO OLIVEIRA (PR) - ABSTENÇÃO SILVIO COSTA (PTdoB) - NÃO TADEU ALENCAR (PSB) - SIM WOLNEY QUEIROZ (PDT) - NÃO ZECA CAVALCANTI (PTB) - NÃO
Sergipe ADELSON BARRETO (PR) - SIM ANDRE MOURA (PSC) - SIM FÁBIO MITIDIERI (PSD) - NÃO FABIO REIS (PMDB) - SIM JOÃO DANIEL (PT) - NÃO JONY MARCOS (PRB) - SIM LAERCIO OLIVEIRA (SD) - SIM VALADARES FILHO (PSB) - SIM
Alagoas ARTHUR LIRA (PP) - SIM CÍCERO ALMEIDA (PMDB) - SIM GIVALDO CARIMBÃO (PHS) - NÃO JHC (PSB) - SIM MARX BELTRÃO (PMDB) - SIM MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR) - SIM PAULÃO (PT) - NÃO PEDRO VILELA (PSDB) - SIM RONALDO LESSA (PDT) - NÃO