Escrito por Assessoria de Imprensa
Grupo cogita voltar a se reunir e até regravar os antigos sucessos
Na explosão do tão falado rock dos anos 1980, a Paraíba emplacou sua banda. Era a Sociedade Anônima, que durou de 1985 a 1990, teve hits tocando nas rádios e lançou um LP distribuído pela Som Livre, o “Marcas da Destruição”, título também de um dos sucessos do disco.
Vinte anos depois, o grupo voltou a se encontrar para uma rápida “canja” durante o aniversário do cantor e baixista da banda, o hoje presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba, Maurício Burity, e também da vice-presidente da Funesc, a cantora lírica Ana Gouveia, realizado na tarde da última terça-feira (27), no Espaço Cultural.
Em um palco improvisado no Mezanino 1 do Espaço Cultural, Maurício reassumiu os vocais junto ao guitarrista Zé Filho e o tecladista Betinho Muniz, mais o baterista Almir César, que ali substituía Edu Montenegro, da formação original.
Juntos, o quarteto relembrou os sucessos “Marcas da destruição” e “Garota prodígio” – esta última, com registro em vídeo rolando no Youtube .
Para Maurício, foi emocionante rever a banda depois de 20 anos, sobretudo naquela surpresa improvisada. “Foi emocionante poder cantar aquelas músicas novamente, daquela maneira espontânea, cercado de amigos e do pessoal da Funesc. Foi pura emoção”, disse o vocalista da Sociedade Anônima.
“Marcas da Destruição”, o disco, foi gravado no estúdio da Som Livre, no Rio de Janeiro, e distribuído pela própria empresa, embora tenha sido um LP independente. Lançado no final de 1989, começo de 1990, “Marcas da Destruição” chegou a marca das cinco mil cópias vendidas, um feito em se tratando de uma produção independente, de uma banda de João Pessoa, em tempos de discos de vinil, quando ainda não se falava em MP3 e, muito menos, MySpace.
Para o guitarrista Zé Filho, os momentos mais marcantes da carreira da Sociedade Anônima foram as apresentações de abertura dos shows das bandas Paralamas do Sucesso e Dominó, ali na segunda metade dos anos 1980, que levaram, respectivamente, 17 mil e 16 mil pessoas à Praça do Povo do Espaço Cultural. “Foi maravilhoso ver e ouvir toda aquela gente cantar a nossa música ‘Garota Prodígio’”, lembrou o guitarrista.
Sobre o reencontro de terça-feira, Zé Filho exclama que foi fantástico. “É incrível como a música não tem fronteiras, não tem limites. Nessa nossa primeira apresentação depois de 20 anos, parecia que tudo que a gente passou com a banda tinha sido ontem. É impressionante”, comemorou o guitarrista.
O reecontro, parece, vai render frutos. Segundo Zé Filho, os integrantes devem voltar a se reunir para discutir um possível retorno. “Eu e Betinho temos estúdios. Agora, 20 anos depois, tudo parece mais fácil. Não sei, mas a gente pode até voltar a gravar nossas músicas”.
Fonte: http://funesc.com.br
Essa é uma das melhores bandas de rock de todos os tempos e ela era de João Pessoa. Seria bom se ela voltasse a tocar novamente.
ResponderExcluir