Pontos Históricos de João Pessoa

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Paraíba recebe mais 1.500 tratamentos de Tamiflu

Paraíba recebe mais 1.500 tratamentos de Tamiflu


O antiviral deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença. O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública de saúde

 A prescrição e o acesso rápido ao Fosfato de Oseltamivir, medicamento conhecido comercialmente como Tamiflu é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, manual que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença. Mesmo ultrapassado esse período, o Ministério da Saúde indica a prescrição do antiviral.

O Ministério da Saúde possui estoque estratégico do Oseltamivir e mantém todos os estados abastecidos. Neste ano, foram enviados às secretarias estaduais 1.074.180 tratamentos do medicamento na fórmula adulto (75mg) e 162.900 caixas de uso pediátrico. Os estados, no entanto, já possuíam estoque do medicamento. Cada caixa contém 10 comprimidos, suficientes para um tratamento completo.

Ao estado do Paraíba foram enviados, neste ano, 1.500 caixas de Tamiflu na fórmula para adultos (75 mg). Além disso, o estado possui em estoque de 1.490 tratamentos para adultos, 240 de 30 mg e 98 de 45 mg (fórmula infantil). Técnicos do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde monitoram os almoxarifados estaduais e, caso haja necessidade ou novas solicitações, mais remessas serão enviadas.

O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz complicações e óbitos pela doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomenda aos estados e municípios que facilite o acesso ao medicamento. Para isso, sugeriu que o antiviral seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, entre outras unidades. Para retirar o antiviral, basta apresentar a prescrição médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada.

O medicamento é recomendado a pessoas integrantes dos grupos que tenham condição ou fator de risco e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) - como crianças menores de dois anos, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, obesos e doentes crônicos - devem tomar o medicamento mesmo que não ocorra o agravamento da doença “O tratamento deve ser iniciado de imediato. Não se deve esperar a confirmação laboratorial ou o agravamento do caso”, explicou o ministro.

Fonte: WSCOM

Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida

Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida


Mineral é essencial para fortalecer o sistema imunológico

 Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo", diz a nutricionista Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo.
A falta de zinco na alimentação é um problema sério, que segundo a Organização Mundial da Saúde, está ligada a muitos casos de mortes, já que esse mineral tem função importante em nosso sistema imunológico. O problema é mais comum em países menos desenvolvidos, mas a carência de zinco atinge também países mais ricos. De acordo com a OMS, a população brasileira tem um consumo moderado de zinco, mas não o ideal, ficando abaixo de países como Uruguai, Chile e Venezuela. "O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse", diz a nutricionista.
O principal papel do zinco no organismo acontece no sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz Natália Lauterbach.
De acordo com a OMS, pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de zinco adequada.
O zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer.
Além disso, aproximadamente 100 enzimas diferentes precisam do zinco para conseguir catalisar reações químicas que mantém as funções celulares eficientes. Por isso, o zinco, além de ter papel importante em nossa imunização, ainda ajuda praticamente todo o corpo a funcionar melhor.
Nutrição infantil
O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia- que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo- e pneumonia, dois problemas que tem relação direta com a falta de zinco.
"O sistema imunológico das crianças é mais frágil que o dos adultos, por isso uma alimentação rica em zinco é essencial", diz a nutricionista. Para se ter uma ideia da importância do zinco na alimentação de uma criança, uma das ações mais realizadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir os casos de mortalidade infantil em países pobres é incluir suplementos de zinco na dieta. Desde que essa medida foi adotada no final da década de 1980, os casos de morte por diarreia no mundo em crianças com menos de cinco anos caíram de 4,5 milhões para 1,8 milhões em 2006.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicef em 2009, suplementos de zinco para gestantes pode prevenir várias complicações durante o parto e ainda ajudar o bebê a ganhar peso após o nascimento, reduzindo o risco de infecção. Por isso, é indicado que as grávidas consumam, diariamente 12 mg de zinco.
Sintomas da falta de zinco
Como o zinco atua em diversas funções de nosso corpo, a falta dele tem consequências, como fragilidade do sistema imunológico, ferimentos que não cicatrizam, dificuldade de sentir gosto salgado de alimentos, problemas na pele (psoríase), aumento dos níveis de glicose no sangue, pele seca e amarelada e mau funcionamento do fígado.
"Entre todos esses problemas, o que mais preocupa é o efeito que a falta de zinco provoca sobre o sistema imunológico. Isso faz com que o organismo fique muito mais exposto a todas as doenças infecciosas", explica a nutricionista.
Fontes de zinco

Carne vermelha
Uma alimentação balanceada fornece as quantidades diárias de zinco para que nosso corpo fique protegido. Os alimentos campeões desse nutriente são as ostras, mas outras fontes mais comuns podem fazer parte de nosso cardápio diário.
"Uma dieta com oleaginosas, como nozes e castanhas, todos os tipos de carne, arroz e pão integrais já faz o nosso sistema imunológico funcionar melhor", diz a nutricionista. Além desses alimentos, a semente de abóbora, aveia, feijão e leite integral também são boas fontes desse mineral.
Mas, em alguns casos, apenas a alimentação não consegue fornecer ao corpo a quantidade que falta de zinco. "Alimentos são sempre a melhor opção, mas em alguns casos, com o aconselhamento de um médico, é necessário investir nos suplementos para atingir as doses diárias desse mineral", diz Natalia Lauterbach.
Além disso, de acordo com a nutricionista, pessoas que sofrem com acrodermatite enteropática (falta de absorção de zinco pelo intestino), diabetes, transtornos alimentares, doenças intestinais e doenças renais podem precisar de suplementos de zinco para compensar a falta de absorção causada por esses problemas.
De acordo com o U.S. Department of Agriculture, várias porções de alimentos devem ser combinadas para que a cota diária do mineral seja atendida. Para ilustrar esta recomendação, podemos dizer que uma porção de carne bovina (4 mg de zinco), duas de arroz integral (2 mg), e duas de leite (2 mg) por dia fornecem no total 8 mg de zinco, o que representa o consumo indicado para adolescentes e adultos.
Consumir durante o dia uma porção de pão integral (1,6 mg), farelo de aveia (2,9 mg) duas porções de arroz integral(2,0 mg), feijão (1,15mg) uma de carne de frango (1,5mg) já é o suficiente para um adulto atingir as quantidades recomendadas desse mineral.
Excesso também faz mal
Mesmo que esse mineral seja essencial para o nosso organismo, consumi-lo em excesso (mais de 50 miligramas por dia durante semanas), pode fazer mal à saúde. Isso acontece por causa da relação do mineral com as moléculas de cobre no organismo. "Quando os níveis de zinco estão muito altos em nossa corrente sanguínea, a quantidade de cobre diminui, deixando a pessoa com deficiência desse outro mineral", explica a nutricionista.
Os principais sintomas de excesso de zinco e falta de cobre no organismo são diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes. "Por isso, antes de tomar suplementos, é preciso saber se eles são realmente necessários e qual a dose indicada", diz a especialista.

Fonte: WSCOM

Aprenda a controlar seu apetite em oito passos

Aprenda a controlar seu apetite em oito passos


Reduzir o consumo de açúcares e gorduras é a principal mudança

 A aveia (Avena L.), é uma planta pertencente à família Poaceae. Seu gênero é composto por aproximadamente 450 espécies. Sendo as mais cultivadas a Avena sativa e Avena byzantina. Cereal rico em fibras que pode ser encontrado na forma de farinha, flocos e farelo.

O grande diferencial da aveia são suas fibras, mas aqui ela ganha pela qualidade, e não pela quantidade, principalmente devido às beta-glucanas, que traz diversos benefícios ao organismo, como veremos a seguir. No quesito quantidade, é preciso consumir 25 gramas de fibras ao dia, em uma dieta de 2 mil calorias, e o cereal contém 2,73 g a cada porção. Portanto, isso corresponde a 11% das nossas quantidades diárias. Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes ela também carrega:
13% de magnésio
11% de zinco
9% de ferro
8% de proteínas
6% de fósforo
6% de carboidratos
1,4% de cálcio.

* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
Benefícios da aveia

Traz saciedade A aveia possui dois tipos de fibras: uma parte são fibras insolúveis, como a celulose, que as enzimas do nosso corpo não conseguem "quebrar". No entanto, o destaque do cereal são suas fibras solúveis, as beta-glucanas, que são parcialmente digeridas pelo intestino. Elas pegam a água que está no órgão e a ?sugam?. Dessa forma, elas crescem de tamanho e vão formando um gel que forra a parede do estômago e do intestino, retardando o esvaziamento gástrico e prolongando a saciedade. Sendo assim, o consumo de aveia é interessante para quem faz dieta.
Mantém o intestino em ordem Uma das funções mais conhecidas da aveia é a de regular esse órgão. As grandes quantidades de fibras do alimento, quando entram em contato com a água, formam um gel que estimula o funcionamento do trânsito intestinal. Além disso, as fibras do tipo beta-glucana estimulam o crescimento da microbiota intestional, ou seja, dos probióticos. Isso ocorre porque ela serve como "comida" para os lactobacilos. Quando as bactérias proliferam em cima dessas fibras, existe a produção de uma substância, o ácido butírico, que estimula os movimentos do intestino (chamados de peristálticos). O órgão, por sua vez, quando está sendo estimulado, elimina as substâncias tóxicas mais rápido e estimula a renovação celular. Isso diminui a chance de câncer intestinal.
Uma equipe de pesquisadores ingleses do Imperial College analisou vinte e cinco estudos que envolviam mais de duas milhões de pessoas e chegou à conclusão de que a alta ingestão de fibra alimentar, particularmente de cereais e grãos integrais, como a aveia, está associada com a redução do risco de câncer colorretal. A cada adição de 10 g por dia de grãos integrais no total de fibras ingeridas, constatou-se uma redução de 10% no risco da doença.
Ajuda a defender o organismo A aveia não tem uma ação direta na nossa imunidade, porém, por melhorar o trânsito intestinal, ela pode aumentar as defesas orgânicas do nosso corpo, uma vez que contribui para a saúde da flora intestinal. Afinal, 60% do total de imunoglobulinas do nosso corpo estão nele! Toda vez que estimulamos a microbiota intestinal, acabamos produzindo mais anticorpos, o que melhora a imunidade.
Previne doenças crônicas O cereal também age no controle da glicose e do colesterol. Lembram do gel que as beta-glucanas formam ao entrar em contato com a água? A glicose e o colesterol ficam mais tempo "presos" nesse gel, para depois serem absorvidos. No caso dos açúcares, isso diminui o tempo de absorção dos carboidratos, melhorando os níveis glicêmicos. Por isso, o consumo de aveia é recomendado aos diabéticos. A ingestão do cereal, especialmente na forma de farelo, também é benéfico para quem tem colesterol alto, já que há uma diminuição em até 10%.
Não existem estudos suficientes de que a aveia ajuda no controle da hipertensão, no entanto, sabemos que ela é rica em potássio, mineral importante para modular a pressão arterial, evitando a retenção de líquidos.
Traz mais bem-estar Por ser uma fonte proteica, a aveia contém triptofano, um precursor da serotonina, neurotransmissor responsável pelo controle do nosso humor, conhecido como amigo do bem-estar). Para a conversão de um para o outro, é necessária a ação de uma enzima, que só funciona bem quando os níveis de alguns nutrientes estão adequados, entre eles, o magnésio, encontrado também em boa quantidade no cereal. Sendo assim, a aveia pode ser uma aliada extra no combate à tristeza e até mesmo da depressão.
Faz bem para a pele Como é um alimento rico em silício e proteínas, o consumo de aveia também é bom para a renovação de tecidos, como a pele. Isso ajuda nas divisões celulares e deixa o tecido com uma melhor aparência, além de mais saudável.
Como consumir

A aveia é vendida na forma de farinha, flocos (finos e grossos) e farelo. Ela pode ser consumida junto com as frutas de sua preferência ou adicionada aos sucos, shakes e às vitaminas. A aveia também pode fazer parte da preparação de bolos, tortas (doces e salgadas), pães, biscoitos, cookies, empanados, bolinhos e farofa. Outra forma de utilizá-la é no mingau, ela dá a consistência ao leite sem a necessidade do uso de amido de milho para engrossar.
Quantidade recomendada de aveia

Estudos demonstram que 30 gramas, ou seja, aproximadamente três colheres de sopa de aveia diariamente é o suficiente para obter os benefícios do cereal. Por causa do alto teor de fibras, o consumo deve ser acompanhado da ingestão de líquidos.
Comparação com outros alimentos

A aveia é uma ótima fonte energética, sendo que sua porção de 100 g conta com 67 g de carboidratos, perdendo apenas da quinoa, com 68,8 g e do farelo de trigo com 76 g na mesma porção.

Quando falamos em fibras, a aveia não é campeã em quantidade. Uma porção de 30 g contém 2,73 g da substância, enquanto uma porção de chia tem 8,6 gramas, 3 vezes mais. Porém, a qualidade é maior, já que as beta-glucanas têm diversas propriedades importantes para a saúde.

Apesar de ter menos minerais do que outros cereais, como podemos ver na tabela abaixa, a aveia ganha do arroz integral, a versão completa do arroz branco, um dos grãos mais consumidos no nosso dia. O indicado é o consumo de 86 g desse alimento, o que equivale a 2 colheres de sopa. Essa porção tem 0,285 mg de ferro e 4,3 mg de cálcio, contra 1,32 mg e 14,4 mg respectivamente desses minerais contidos em 30 gramas de aveia. Ou seja, comparando as porções recomendadas, a aveia contém 3 vezes mais cálcio e 5 vezes mais ferro!
Contraindicações

O consumo de aveia é contraindicado para quem tem a doença celíaca, que é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada na aveia e em outros alimentos, que provoca dificuldade no organismo de absorver os nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. Pessoas que possuem intolerância alimentar também devem evitá-la.
Quem tem síndrome do intestino irritado não deve consumir aveia, pois, por causa da inflamação, precisa de alimentos de fácil digestão. O consumo de muita fibra provoca ainda mais irritação, pois o alimento permanece mais tempo no intestino.
Já os que possuem intestino muito acelerado também devem evitá-la, pois a aveia possui muitas fibras e ajuda a acelerar ainda mais o trânsito intestinal.
Além disso, a aveia não é recomendada para crianças com menos de seis meses, porque o teor de fibras desse alimento é muito alto e a criança ainda não tem um aparelho digestório que consegue digerir de forma eficiente a aveia.
Riscos do consumo em exagero

O excesso de consumo da aveia pode causar intolerância alimentar ou flatulência. Todo alimento em exagero pode criar uma intolerância, isso é individual de cada um. Além disso, como todo item rico em fibras, precisamos de maior quantidade de água para ajudar na digestão, senão é possível criar gases. O excesso de fibras na alimentação também diminui a absorção de zinco e cálcio.

Fonte: WSCOM

Estudo identifica mutações que dão origem a câncer

Estudo identifica mutações que dão origem a câncer


Modificações do código genético são responsáveis por 97% dos 30 tipos comuns da doença

Cientistas anunciaram o que dizem ser um novo marco na pesquisa do câncer, após identificarem 21 mutações que estariam por trás da maioria dos tumores.
O estudo, que foi divulgado na revista Nature, afirma que estas modificações do código genético são responsáveis por 97% dos 30 tipos mais comuns de câncer.
Descobrir o que causa as mutações pode levar à criação de novos tratamentos.
Algumas dessas causas, como o hábito de fumar, já são conhecidas, mas mais da metade delas ainda são um mistério.
Durante o período de uma vida, células desenvolvem uma série de mutações que podem vir a transformá-las em tumores letais que crescem incontrolavelmente.
Origens do câncer
A equipe internacional de pesquisadores estava procurando as causas das mutações como parte da maior análise já feita sobre o genoma do câncer.
As causas mais conhecidas de mudanças no DNA, como a superexposição aos raios UV e o hábito de fumar, aumentam as chances de desenvolver a doença.
Mas cada uma delas deixa também uma marca única em uma espécie de assiantura que mostra se foi o fumo ou a radiação UV, por exemplo, o responsável pela mutação.
Os pesquisadores, liderados pelo Instituto Sanger, do Reino Unido, procuraram por mais exemplos destas 'assinaturas' em 7.042 amostras tiradas dos 30 tipos mais comuns de câncer.
Eles descobriram que 21 marcas diferentes eram responsáveis por 97% das mutações que causavam os tumores. O diretor do Instituto Sanger, Sir Mike Stratton, disse estar muito animado.
— Esses padrões, essas assinaturas, estão escondidos no genoma do câncer e nos dizem o que está realmente causando o câncer em primeiro lugar â'€ é uma compreensão muito importante. É uma conquista significativa para a pesquisa sobre câncer, é bastante profundo. Está nos levando a áreas do desconhecido que não sabíamos que existiam. Acho que este é um grande marco.
Mistérios
Outras marcas encontradas no genoma do câncer estavam relacionadas com o processo de envelhecimento e com o sistema imunológico do corpo.
As células respondem a infecções virais ativando uma classe de enzimas que modificam os vírus até que eles não funcionem mais.
— Acreditamos que quando ela (a célula) faz isso, há efeitos colaterais â'€ seu próprio genoma se modifica também e ela fica muito mais propensa a se tornar uma célula cancerígena, já que tem uma série de mutações â'€ é uma espada de dois gumes.
No entanto, 12 dessas marcas genéticas encontradas no genoma do câncer ainda estão sem explicação.
Espera-se que se algumas delas puderem ser atribuídas a fatores ambientais, novas formas de prevenir a doença possam ser desenvolvidas.
As dúvidas também podem fomentar novas pesquisas. Uma das causas desconhecidas das mutações cancerígenas acontece no neuroblastoma, um câncer em células nervosas que normalmente afeta crianças.
O professor Nic Jones, da instituição britânica voltada para pesquisa do câncer Cancer Research UK, afirma que " fatores ambientais como o fumo e a superexposição aos raios UV podem causar modificações no DNA que podem levar ao câncer, mas em muitos casos nós não sabemos o que provoca as falhas no DNA".
— As marcas genéticas encontradas nesse estudo fascinante e importante identificam muitos processos novos por trás do desenvolvimento do câncer.
De acordo com Jones, entender o que causa esses processos pode levar a novas maneiras de prevenir e tratar a doença.

Fonte: WSCOM

Em setembro, 358 médicos estrangeiros começam a trabalhar no Brasil

Em setembro, 358 médicos estrangeiros começam a trabalhar no Brasil


Médicos terão aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa durante três semanas

A partir da segunda quinzena de setembro, 358 médicos estrangeiros começam a trabalhar nas cidades do interior e periferias dos grandes centros por meio do Programa Mais Médicos. Na primeira edição, o programa selecionou 1.618 profissionais. Os dados são do balanço da primeira fase do programa, divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Saúde.
Quando chegarem ao Brasil, os médicos estrangeiros ficarão concentrados em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, terão aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa durante três semanas, entre 26 de agosto e 13 de setembro. Após a aprovação nesta etapa, começam a atender a população na segunda quinzena de setembro.
Os profissionais que vão atuar em áreas indígenas terão, além do módulo de acolhimento, treinamento específico. Os estrangeiros terão registro profissional provisório e podem trabalhar apenas na região para onde forem designados.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou a intenção do governo de buscar parcerias com instituições e universidades de outros países para facilitar a vinda de médicos estrangeiros.
— Estamos tratando com a Organização Pan-Americana de Saúde as possibilidades que ela tem para abrirmos tanto para países, organizações não-governamentais e universidades, a possibilidade de cooperação com outros países. Cada país têm suas regras próprias de colaboração.
Padilha disse ainda que os profissionais que irão participar do programa por meio desse modelo de cooperação serão alocados nos cerca de 1,5 mil municípios prioritários do Mais Médicos.
Perguntado sobre as negociações para trazer médicos cubanos, Padilha respondeu que Cuba já havia feito oferta ao Brasil e disse que é interessante a participação de profissionais especialistas em atenção básica, a exemplo dos cubanos.
Do total de 1.618 médicos selecionados pelo Mais Médicos, 53% vão para as periferias de capitais e regiões metropolitanas e 47% para municípios com alta vulnerabilidade social. Em relação ao perfil dos profissionais, entre os médicos formados no Brasil, 58% são homens e 42% mulheres. Entre os com diploma do exterior, 63% são homens e 37% mulheres.

Fonte: WSCOM

JP: Árvores passam por tratamento fitossanitário

JP: Árvores passam por tratamento fitossanitário


Trabalho será feito por duas secretarias da Prefeitura de João Pessoa

Terá início neste domingo, 18, em João Pessoa, o tratamento fitossanitário das árvores públicas. O trabalho será feito pelas secretarias municipais de Meio Ambiente (Semam) e Desenvolvimento e Controle Urbano (Sedurb).
Serão feitos o controle das ervas-de-passarinho, uma espécie de planta hospedeira prejudicial às árvores, e ainda o tratamento de cupins em mil espécimes. A execução dos serviços ficará a cargo de uma empresa especializada, durante os meses de setembro, outubro e novembro.

O controle fitossanitário é uma das formas de manejo utilizada na preservação da arborização urbana. Para o chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento da Semam, Anderson Fontes, “as árvores nos canteiros das ruas e avenidas e nas praças contribuem para diminuir as ilhas de calor que se formam nos centros urbanos, tornando a temperatura mais agradável. Elas contribuem ainda para melhorar a qualidade do ar e, claro, ainda deixam a paisagem da cidade mais bela”, concluiu.
Confira quais as áreas que receberão o tratamento:
1. Parque Sólon de Lucena, Lagoa, 500 árvores serão tratadas;
2. Praça da Independência - 100 árvores serão tratadas;
3. Praça Pedro Américo e Praça Aristide Lobo - 24 árvores serão tratadas;
4. Praça Pavilhão do Chá - 16 árvores serão tratadas;
5. Avenida Coremas - 12 árvores serão tratadas;
6. Avenida Maximiniano de Figueiredo - 52 árvores serão tratadas;
7. Avenida João Machado - 64 árvores serão tratadas;
8. Avenida Ministro José Américo de Almeida – 116 árvores serão tratadas;
9. Avenida Epitácio Pessoa - 116 árvores serão tratadas.
Fonte: WSCOM

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ruy Carneiro recebe estudantes da UFPB em Brasília

Ruy Carneiro recebe estudantes da UFPB em Brasília


Um dos assuntos que ganhou mais destaque na reunião foi o processo legislativo

Cerca de 50 alunos do curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se reuniram em Brasília, nesta terça-feira (13), com o deputado federal e presidente do diretório do PSDB da Paraíba, Ruy Carneiro, para conhecer o processo legislativo e debater temas de interesse do desenvolvimento estratégico da Paraíba. Eles fazem parte do projeto “Constituição Viva”.
A proposta é organizada pelo procurador do Ministério Público da Paraíba, Luciano Mariz Maia, que também é professor de Direito na UFPB. No encontro com Ruy Carneiro foram discutidos, entre outros temas, a redução da maioridade penal, a contratação dos médicos estrangeiros e a reforma política. “Essa é uma oportunidade para apresentar o cotidiano do Congresso aos estudantes, mas também para absolver seus anseios e perspectivas com relação a classe política. O encontro foi sensacional. Uma troca de aprendizado muito importante”, ressaltou Ruy.
Um dos assuntos que ganhou mais destaque na reunião foi o processo legislativo. “Conhecer na prática como funciona o processo de elaboração e tramitação das leis é um ganho indiscutível na carreira profissional desses jovens que no futuro próximo estarão servindo a sociedade paraibana”, disse o deputado.
Os alunos também debaterem temas como o fortalecimento do Porto de Cabedelo e a recente ameaça de desativação da tancagem da Petrobras, além do projeto de Ruy que regulamenta a Computação em Nuvem no Brasil.

Fonte: WSCOM

Universidade forma para o SUS em Brasília

Universidade forma para o SUS em Brasília


Escola Superior de Ciências da Saúde será ampliada

 Na quinta-feira, o projeto que vai alterar a lei de criação da ESCS para transformá-la em Universidade de Ciências da Saúde do DF (Unisus) será apresentado à comunidade acadêmica e, em seguida, encaminhado para a Câmara Legislativa. Até o fim do ano, espera-se que seja aprovado. A proposta resolverá problemas administrativos e fortalecerá a escola.
A ESCS nasceu com uma proposta inovadora que, diante das atuais polêmicas sobre a formação inadequada e a ausência de médicos suficientes no SUS, é vista por especialistas como uma solução. Os estudantes dos dois cursos disponíveis atualmente – Medicina e Enfermagem – têm atividades práticas na rede pública desde o 1º ano.
“Hoje há um abismo entre o mundo do trabalho e a formação do estudante, mas os nossos estudantes se formam dentro do SUS e para o SUS”, garante Gislene Regina de Sousa Capitani, diretora-executiva da Faculdade de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), entidade da Secretaria de Saúde mantenedora da ESCS.
A metodologia de ensino da instituição também é diferente. Os estudantes, desde o 1º ano, discutem problemas reais das diferentes regiões e níveis de atendimento da rede, trazidos por tutores. Esses professores não dão aulas convencionais. Apresentam as dificuldades da rede, auxiliam em pesquisas quando necessário e deixam os alunos estudarem a fundo o problema.
“No começo, assusta, dá vontade de sair correndo. Passamos a vida sentados, ouvindo um professor, eu achava que não ia funcionar. Hoje, defendo com unhas e dentes”, comenta Michelly Torres Maia, 22 anos, aluna do 4º ano de Medicina. Ela conta que fez vestibulares para várias instituições e a metodologia não foi o fator de decisão pela ESCS.
Ela e os colegas Landwehrner Lucena da Silva, 21, do 3º ano, e Henrique Yuji Watanabe da Silva, 24, do 6º ano, e Clarissa Bezerra de Santana, 19 anos, do 3º ano, aprenderam valorizar a construção do conhecimento. “Eles não dão nada mastigado. Apenas nos dão ferramentas para correr atrás do conhecimento”, afirma Henrique.
Valorizando a rede pública
O modelo do curso de Medicina da ESCS atende às diretrizes curriculares nacionais, aprovadas dois meses antes da criação da instituição, e que ainda estão longe de ser realidade na maioria das escolas médicas. As orientações para os currículos de Medicina já completaram 12 anos e exigem mais integração entre o ensino e o mundo do trabalho. Especialmente no SUS.
Os estudantes da ESCS saem da escola com uma formação holística, de modo que possam resolver os problemas mais prevalentes nos pacientes. “A escola se propõe a formar médicos generalistas, o conhecimento específico será aprendido em outra fase. Temos muito contato com o paciente, então não temos medo dele”, analisa Landwehrner.
A diretora ressalta que a grande diferença da escola é que os estudantes vão para os hospitais aprender e os preceptores têm de fazer essa integração. Por isso, os profissionais da rede pública de saúde são fundamentais para o sucesso do projeto. “Os professores precisam fazer parte do serviço de saúde para problematizar as aulas com questões reais”, define Gislene.
Com a universidade, a diretora espera fortalecer os pontos considerados essenciais para o projeto, como a relação com os serviços de saúde, e resolver antigas pendências, como a falta de autonomia administrativa. Além disso, será possível criar a carreira docente na instituição – hoje os 540 servidores e professores são cedidos – e definir eleições diretas para reitor.

Outro compromisso que será assumido pela Unisus é o de duplicar as vagas de medicina (atualmente, há 80 vagas disponíveis por ano) e abrir uma nova graduação. Há um grupo de trabalho avaliando necessidades locais da rede de saúde para escolher esse próximo curso. Todas as graduações da universidade continuarão sendo na área da saúde, atendendo o SUS.
Até 2015, a ampliação também ocorrerá na pós-graduação. Um curso de doutorado na área de Educação em Saúde será montando. Uma das possibilidades será estender uma parceria feita com a Universidade de Maastricht para o mestrado. A universidade holandesa tem um reconhecido programa de ensino na área de aprendizagem baseada em problemas.
O secretário de Saúde do DF continuará presidindo o Conselho Deliberativo da Fepecs, a mantenedora que será uma fundação pública vinculada ao governo local. Segundo Gislene, isso é importante para garantir que as políticas de ensino continuem voltadas para as necessidades da rede de saúde.
Soluções
Apesar dos elogios ao modelo de ensino da faculdade, os estudantes acreditam que só a metodologia não é garantia de que os futuros médicos queiram atuar no SUS. Às vezes, acontece o contrário. Como conhecem a realidade de perto, desanimam de continuar na área. Especialmente atuando como médicos de família.
“Se não temos uma atenção primária de qualidade, não vamos ter vontade de ser médicos de família, porque não conseguimos fazer intervenções de fato. A escola acaba mostrando a crueldade do sistema”, diz. Os meninos também apontam que as atividades de integração ensino-aprendizagem precisam ser aperfeiçoadas para que o resultado seja melhor.
Henrique, que está se formando, diz que, na prática, faltam médicos de família na rede para que os estudantes possam acompanhá-los e entender a realidade da profissão. “Eles não são valorizados no SUS e isso precisa mudar também”, lamenta. Para eles, investir nas condições de trabalho é tão importante quanto mudar a formação.
“Não há como fazer mudança na política de atenção à saúde se não houver mudanças nas políticas de formação médica”, avalia Gislene.

Fonte: WSCOM

TRE-PB deve abrir mais vagas para recadastramento biométrico na próxima sexta

TRE-PB deve abrir mais vagas para recadastramento biométrico na próxima sexta


O recadastramento é obrigatório, assim como o voto. Do eleitorado total do estado, 20% já realizaram o cadastro.

O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), Leonardo Lívio, esteve no programa Rádio Verdade, da Rádio Arapuan FM, no início da tarde desta quarta-feira, 14, onde esclareceu dúvidas sobre o recadastramento biométrico no Estado e, principalmente, em João Pessoa – desde o dia 06 de agosto, os pessoenses só podem agendar seu recadastramento pela Internet.
No entanto, quem tentou agendar a atualização pelo site do órgão não conseguiu. Todos os lotes de vagas estão esgotados até o final do próximo mês. Mas, na próxima sexta-feira (16), um novo lote será disponibilizado para que a população agende seu recadastramento para a última semana de setembro.
A Justiça Eleitoral pretende expandir seus atendimentos para que cada vez mais eleitores sejam atendidos. São 850 mil eleitores – nos 19 municípios do Estado em que ocorre o recadastramento – que precisam realizar o cadastro. Cerca de 100 funcionários para João Pessoa e 80 para Campina Grande serão contratados até o final do prazo do recadastramento, que será no dia 21 de março de 2014.
O recadastramento é obrigatório, assim como o voto. Ou seja, ele é facultativo apenas para jovens entre 16 e 18 anos e para idosos com mais de 70 anos. O cidadão que não se cadastrar terá seu título cancelado; com consequências subsequentes, tais quais: não poderá tirar passaporte, CPF, obter empréstimos em determinadas instituições financeiras, participar de concursos públicos, receber salários de função ou emprego público, realizar ou renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, entre outros problemas.
No Brasil, a parcela dos habitantes que não tem acesso à Internet – fixo ou móvel – não é uma das piores (52%), a média mundial é 49%. Assim, Leonardo Lívio faz um apelo: “Existem estações digitais do governo espalhadas pela cidade, quem estiver na margem da inclusão digital pode procurar estes locais para acessar a Internet de graça”.
“Como toda tarefa de cidadania, vamos colaborar. Ajudar seu empregado, pai e mãe que não sabem acessar o site. Temos que fazer nossa parte, este é um trabalho de todos”, apelou o secretário.
Do eleitorado total do estado, 20% já realizaram o cadastro. Em quatro municípios – Boa Vista, Capim, Emas e Aguiá – 80% da população já se recadastrou.
“Se chegarmos no dia 18 de março do ano que vem com 80% do Estado recadastrado, já podemos enxergar o processo como encerrado”, finalizou Lívio.
Agendamento
A partir da próxima sexta-feira (16), o eleitor precisa acessar o site do TRE-PB, clicar no link do “Recadastramento Biométrico”, em seguida entrar no “Sistema de Agendamento da Biometria”, preencher os dados pessoais e escolher o melhor dia e horário para o atendimento.
No dia do atendimento, o eleitor deve apresentar um documento oficial com foto, comprovante de residência e título de eleitor, se houver. Os homens maiores de 18 anos que forem tirar o título pela primeira vez devem apresentar, também, o certificado de quitação do serviço.

Fonte: WSCOM

Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida

Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida


Mineral é essencial para fortalecer o sistema imunológico

 Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo", diz a nutricionista Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo.
A falta de zinco na alimentação é um problema sério, que segundo a Organização Mundial da Saúde, está ligada a muitos casos de mortes, já que esse mineral tem função importante em nosso sistema imunológico. O problema é mais comum em países menos desenvolvidos, mas a carência de zinco atinge também países mais ricos. De acordo com a OMS, a população brasileira tem um consumo moderado de zinco, mas não o ideal, ficando abaixo de países como Uruguai, Chile e Venezuela. "O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse", diz a nutricionista.
O principal papel do zinco no organismo acontece no sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz Natália Lauterbach.
De acordo com a OMS, pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de zinco adequada.
O zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer.
Além disso, aproximadamente 100 enzimas diferentes precisam do zinco para conseguir catalisar reações químicas que mantém as funções celulares eficientes. Por isso, o zinco, além de ter papel importante em nossa imunização, ainda ajuda praticamente todo o corpo a funcionar melhor.
Nutrição infantil
O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia- que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo- e pneumonia, dois problemas que tem relação direta com a falta de zinco.
"O sistema imunológico das crianças é mais frágil que o dos adultos, por isso uma alimentação rica em zinco é essencial", diz a nutricionista. Para se ter uma ideia da importância do zinco na alimentação de uma criança, uma das ações mais realizadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir os casos de mortalidade infantil em países pobres é incluir suplementos de zinco na dieta. Desde que essa medida foi adotada no final da década de 1980, os casos de morte por diarreia no mundo em crianças com menos de cinco anos caíram de 4,5 milhões para 1,8 milhões em 2006.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicef em 2009, suplementos de zinco para gestantes pode prevenir várias complicações durante o parto e ainda ajudar o bebê a ganhar peso após o nascimento, reduzindo o risco de infecção. Por isso, é indicado que as grávidas consumam, diariamente 12 mg de zinco.
Sintomas da falta de zinco
Como o zinco atua em diversas funções de nosso corpo, a falta dele tem consequências, como fragilidade do sistema imunológico, ferimentos que não cicatrizam, dificuldade de sentir gosto salgado de alimentos, problemas na pele (psoríase), aumento dos níveis de glicose no sangue, pele seca e amarelada e mau funcionamento do fígado.
"Entre todos esses problemas, o que mais preocupa é o efeito que a falta de zinco provoca sobre o sistema imunológico. Isso faz com que o organismo fique muito mais exposto a todas as doenças infecciosas", explica a nutricionista.
Fontes de zinco

Carne vermelha
Uma alimentação balanceada fornece as quantidades diárias de zinco para que nosso corpo fique protegido. Os alimentos campeões desse nutriente são as ostras, mas outras fontes mais comuns podem fazer parte de nosso cardápio diário.
"Uma dieta com oleaginosas, como nozes e castanhas, todos os tipos de carne, arroz e pão integrais já faz o nosso sistema imunológico funcionar melhor", diz a nutricionista. Além desses alimentos, a semente de abóbora, aveia, feijão e leite integral também são boas fontes desse mineral.
Mas, em alguns casos, apenas a alimentação não consegue fornecer ao corpo a quantidade que falta de zinco. "Alimentos são sempre a melhor opção, mas em alguns casos, com o aconselhamento de um médico, é necessário investir nos suplementos para atingir as doses diárias desse mineral", diz Natalia Lauterbach.
Além disso, de acordo com a nutricionista, pessoas que sofrem com acrodermatite enteropática (falta de absorção de zinco pelo intestino), diabetes, transtornos alimentares, doenças intestinais e doenças renais podem precisar de suplementos de zinco para compensar a falta de absorção causada por esses problemas.
De acordo com o U.S. Department of Agriculture, várias porções de alimentos devem ser combinadas para que a cota diária do mineral seja atendida. Para ilustrar esta recomendação, podemos dizer que uma porção de carne bovina (4 mg de zinco), duas de arroz integral (2 mg), e duas de leite (2 mg) por dia fornecem no total 8 mg de zinco, o que representa o consumo indicado para adolescentes e adultos.
Consumir durante o dia uma porção de pão integral (1,6 mg), farelo de aveia (2,9 mg) duas porções de arroz integral(2,0 mg), feijão (1,15mg) uma de carne de frango (1,5mg) já é o suficiente para um adulto atingir as quantidades recomendadas desse mineral.
Excesso também faz mal
Mesmo que esse mineral seja essencial para o nosso organismo, consumi-lo em excesso (mais de 50 miligramas por dia durante semanas), pode fazer mal à saúde. Isso acontece por causa da relação do mineral com as moléculas de cobre no organismo. "Quando os níveis de zinco estão muito altos em nossa corrente sanguínea, a quantidade de cobre diminui, deixando a pessoa com deficiência desse outro mineral", explica a nutricionista.
Os principais sintomas de excesso de zinco e falta de cobre no organismo são diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes. "Por isso, antes de tomar suplementos, é preciso saber se eles são realmente necessários e qual a dose indicada", diz a especialista.

Fonte: WSCOM