Paraíba recebe mais 1.500 tratamentos de Tamiflu
O antiviral deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença. O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública de saúde
A prescrição e o acesso rápido ao Fosfato de
Oseltamivir, medicamento conhecido comercialmente como Tamiflu é uma das
principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013,
manual que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no
manejo da doença. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve
ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença. Mesmo
ultrapassado esse período, o Ministério da Saúde indica a prescrição do
antiviral.
O Ministério da Saúde possui estoque estratégico
do Oseltamivir e mantém todos os estados abastecidos. Neste ano, foram
enviados às secretarias estaduais 1.074.180 tratamentos do medicamento
na fórmula adulto (75mg) e 162.900 caixas de uso pediátrico. Os estados,
no entanto, já possuíam estoque do medicamento. Cada caixa contém 10
comprimidos, suficientes para um tratamento completo.
Ao estado
do Paraíba foram enviados, neste ano, 1.500 caixas de Tamiflu na
fórmula para adultos (75 mg). Além disso, o estado possui em estoque de
1.490 tratamentos para adultos, 240 de 30 mg e 98 de 45 mg (fórmula
infantil). Técnicos do Departamento de Assistência Farmacêutica do
Ministério da Saúde monitoram os almoxarifados estaduais e, caso haja
necessidade ou novas solicitações, mais remessas serão enviadas.
O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz
complicações e óbitos pela doença. O ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, recomenda aos estados e municípios que facilite o acesso ao
medicamento. Para isso, sugeriu que o antiviral seja disponibilizado em
todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, entre outras
unidades. Para retirar o antiviral, basta apresentar a prescrição
médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada.
O medicamento é recomendado a pessoas
integrantes dos grupos que tenham condição ou fator de risco e que
apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) - como crianças menores de dois anos, gestantes, puérperas,
indígenas, idosos, obesos e doentes crônicos - devem tomar o
medicamento mesmo que não ocorra o agravamento da doença “O tratamento
deve ser iniciado de imediato. Não se deve esperar a confirmação
laboratorial ou o agravamento do caso”, explicou o ministro.
Fonte: WSCOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário